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COMPARAÇÃO DO RENDIMENTO, FREQUÊNCIA CARDÍACA E SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO NO TESTE DE SENTAR E LEVANTAR DE ESCOLARES
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COMPARAÇÃO DO RENDIMENTO, FREQUÊNCIA CARDÍACA E SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO NO TESTE DE SENTAR E LEVANTAR DE ESCOLARES Introdução o Teste de Sentar e levantar (TSL) é uma importante ferramenta de avaliação funcional que capacita a quantificação da força de membros inferiores, além de testar o equilíbrio, a flexibilidade e a resistência1. Alguns estudos têm demonstrado que o teste pode ser um grande recurso para mensurar a capacidade cardiorrespiratória. Sua realização é de fácil, rápida aplicação e baixo custo1,2,3. Objetivos comparar o rendimento, a Frequência Cardíaca (FC) e a Saturação de Oxigênio (SaO2) através da realização do TSL em ambos os sexos. Métodos através de uma amostra de conveniência, em um evento de extensão dos cursos de saúde realizado para alunos de uma escola pública, em Barbacena/MG, foram obtidos os dados. A amostra de 39 voluntários, G1=22 meninos (56,4%) e G2=19 meninas (43,6%), com idade compreendida entre 11 e 21 anos (14,26±2,63 anos), assinou um termo de anuência e os responsáveis legais um termo de consentimento. Posteriormente, realizou-se a aplicação do TSL utilizando-se uma cadeira, onde o voluntário foi orientado a manter os joelhos em 90° e braços cruzados e fazer o movimento de sentar e levantar, de forma contínua por 30 segundos1,2. O rendimento do teste, a variabilidade da FC e SaO2 foram mensurados respectivamente através da contagem pelo avaliador e de um oxímetro de pulso, ao início e final da realização do TSL. A normalidade dos dados foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk e utilizou-se os Teste T para amostras independentes e o teste de Wilcoxon para comparação entre as médias do G1 e o G2. A significância estatística foi fixada em α=0,05. Todos os dados foram analisados no pacote estatístico do Software SPSS 24.0 for Windows® (IBM Corporation, New York, EUA) e os gráficos construídos no programa Excel®. Resultados as médias do resultado do TSL encontradas para os grupos, G1 (15,50±2,08 vezes) e G2 (15,94±3,52 vezes) em número de repetições apresentaram diferença significativa (P=0,013). Para a FC pré (89,00±22,46 Bpm) e pós (108,79±27,87 Bpm) a diferença foi significativa (P=0,01). Entretanto, não foram valores significativos (P=0,77) para as variáveis SaO2 pré (97,59±1,61 %) e pós (97,46±2,63 %). Conclusão o gênero feminino apresentou um rendimento maior no TSL quando comparado ao masculino e a FC da amostra apresentou variabilidade aumentada após o TSL.
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COMPARAÇÃO DO RENDIMENTO, FREQUÊNCIA CARDÍACA E SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO NO TESTE DE SENTAR E LEVANTAR DE ESCOLARES
Descrição
Introdução o Teste de Sentar e levantar (TSL) é uma importante ferramenta de avaliação funcional que capacita a quantificação da força de membros inferiores, além de testar o equilíbrio, a flexibilidade e a resistência1. Alguns estudos têm demonstrado que o teste pode ser um grande recurso para mensurar a capacidade cardiorrespiratória. Sua realização é de fácil, rápida aplicação e baixo custo1,2,3. Objetivos comparar o rendimento, a Frequência Cardíaca (FC) e a Saturação de Oxigênio (SaO2) através da realização do TSL em ambos os sexos. Métodos através de uma amostra de conveniência, em um evento de extensão dos cursos de saúde realizado para alunos de uma escola pública, em Barbacena/MG, foram obtidos os dados. A amostra de 39 voluntários, G1=22 meninos (56,4%) e G2=19 meninas (43,6%), com idade compreendida entre 11 e 21 anos (14,26±2,63 anos), assinou um termo de anuência e os responsáveis legais um termo de consentimento. Posteriormente, realizou-se a aplicação do TSL utilizando-se uma cadeira, onde o voluntário foi orientado a manter os joelhos em 90° e braços cruzados e fazer o movimento de sentar e levantar, de forma contínua por 30 segundos1,2. O rendimento do teste, a variabilidade da FC e SaO2 foram mensurados respectivamente através da contagem pelo avaliador e de um oxímetro de pulso, ao início e final da realização do TSL. A normalidade dos dados foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk e utilizou-se os Teste T para amostras independentes e o teste de Wilcoxon para comparação entre as médias do G1 e o G2. A significância estatística foi fixada em α=0,05. Todos os dados foram analisados no pacote estatístico do Software SPSS 24.0 for Windows® (IBM Corporation, New York, EUA) e os gráficos construídos no programa Excel®. Resultados as médias do resultado do TSL encontradas para os grupos, G1 (15,50±2,08 vezes) e G2 (15,94±3,52 vezes) em número de repetições apresentaram diferença significativa (P=0,013). Para a FC pré (89,00±22,46 Bpm) e pós (108,79±27,87 Bpm) a diferença foi significativa (P=0,01). Entretanto, não foram valores significativos (P=0,77) para as variáveis SaO2 pré (97,59±1,61 %) e pós (97,46±2,63 %). Conclusão o gênero feminino apresentou um rendimento maior no TSL quando comparado ao masculino e a FC da amostra apresentou variabilidade aumentada após o TSL.
Data
30 de junho de 2023
Autor
Layene A.S. Paiva | Maria L. Mateus | Beatriz C. Souza | Kaique do V. B. Melo,
Curso
Fisioterapia
Cidade
Barbacena