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DESEMPENHO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS NOS TESTES DE SENTAR E LEVANTAR E MARCHA ESTACIONÁRIA: UMA AVALIAÇÃO FUNCIONAL
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DESEMPENHO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS NOS TESTES DE SENTAR E LEVANTAR E MARCHA ESTACIONÁRIA UMA AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Introdução: Manter a capacidade de realizar atividades físicas simples do dia a dia é crucial para a qualidade de vida presente e futura do indivíduo. Para medir essa capacidade, são utilizados testes funcionais, como o Teste de Sentar e Levantar1 e o Teste da Marcha Estacionária2. Esses testes envolvem atividades cotidianas, como sentar, levantar e andar, fornecendo uma medida quantitativa importante da funcionalidade física do indivíduo. Objetivos: Analisar o rendimento dos Teste de Sentar e Levantar e Marcha Estacionária em estudantes universitários. Métodos: Neste estudo, participaram 17 adultos com idades entre 18 e 34 anos (média de 22,53 ± 5,51 anos), sendo 13 mulheres (76,5%) e 4 homens (23,5%). Os participantes realizaram dois testes: o Teste da Marcha Estacionária (TME) e o Teste de Sentar e Levantar (TSL). No primeiro teste, os indivíduos foram instruídos a marchar no mesmo lugar durante 2 minutos, na maior velocidade possível. No segundo teste, os participantes deveriam sentar e levantar de uma cadeira sem braços durante 3 minutos, também na maior velocidade possível. Caso um participante não conseguisse completar o tempo total, ele poderia interromper o teste no momento em que atingisse seu limite máximo. Foram avaliados os sinais vitais antes e depois da realização dos testes: Pressão Arterial PA) e Frequência Cardíaca (FC) e os voluntários responderam sobre a sua percepção de esforço, através da escala de Borg3.Dois voluntários foram excluídos por não registrarem os valores dos sinais vitais e os dados foram analisados no programa SPSS. Resultados: Responderam que sentiam dores na coluna 15 (88,2%) dos participantes. O Teste T para amostras independentes entre mulheres e homens revelou diferenças significativas para o número de vezes no TSL (79,85±15,40 vs. 106,50± 23,95 vezes- p=0,17) e TME (103,31± 20,40 vs. 137,55± 43,57 passos- p=0,03). Os valores da percepção de esforço e sinais vitais PA e FC não tiveram diferenças significativas. Conclusão: Uma grande maioria dos participantes (88,2%) relatou sentir dores na coluna, indicando uma prevalência significativa desse problema na amostra estudada. Para o TSL e o TME, houve uma diferença significativa entre homens e mulheres em relação ao número de vezes executadas. Os homens apresentaram uma média significativamente maior de repetições em comparação com as mulheres. Os valores Frequência Cardíaca (FC), também não apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos.
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Título
DESEMPENHO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS NOS TESTES DE SENTAR E LEVANTAR E MARCHA ESTACIONÁRIA: UMA AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Descrição
Introdução: Manter a capacidade de realizar atividades físicas simples do dia a dia é crucial para a qualidade de vida presente e futura do indivíduo. Para medir essa capacidade, são utilizados testes funcionais, como o Teste de Sentar e Levantar1 e o Teste da Marcha Estacionária2. Esses testes envolvem atividades cotidianas, como sentar, levantar e andar, fornecendo uma medida quantitativa importante da funcionalidade física do indivíduo. Objetivos: Analisar o rendimento dos Teste de Sentar e Levantar e Marcha Estacionária em estudantes universitários. Métodos: Neste estudo, participaram 17 adultos com idades entre 18 e 34 anos (média de 22,53 ± 5,51 anos), sendo 13 mulheres (76,5%) e 4 homens (23,5%). Os participantes realizaram dois testes: o Teste da Marcha Estacionária (TME) e o Teste de Sentar e Levantar (TSL). No primeiro teste, os indivíduos foram instruídos a marchar no mesmo lugar durante 2 minutos, na maior velocidade possível. No segundo teste, os participantes deveriam sentar e levantar de uma cadeira sem braços durante 3 minutos, também na maior velocidade possível. Caso um participante não conseguisse completar o tempo total, ele poderia interromper o teste no momento em que atingisse seu limite máximo. Foram avaliados os sinais vitais antes e depois da realização dos testes: Pressão Arterial PA) e Frequência Cardíaca (FC) e os voluntários responderam sobre a sua percepção de esforço, através da escala de Borg3.Dois voluntários foram excluídos por não registrarem os valores dos sinais vitais e os dados foram analisados no programa SPSS. Resultados: Responderam que sentiam dores na coluna 15 (88,2%) dos participantes. O Teste T para amostras independentes entre mulheres e homens revelou diferenças significativas para o número de vezes no TSL (79,85±15,40 vs. 106,50± 23,95 vezes- p=0,17) e TME (103,31± 20,40 vs. 137,55± 43,57 passos- p=0,03). Os valores da percepção de esforço e sinais vitais PA e FC não tiveram diferenças significativas.
Conclusão: Uma grande maioria dos participantes (88,2%) relatou sentir dores na coluna, indicando uma prevalência significativa desse problema na amostra estudada. Para o TSL e o TME, houve uma diferença significativa entre homens e mulheres em relação ao número de vezes executadas. Os homens apresentaram uma média significativamente maior de repetições em comparação com as mulheres. Os valores Frequência Cardíaca (FC), também não apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos.
Data
10 de outubro de 2024
Autor
Anyelle L.P.Damasceno | Sabrina B.Campos
Curso
Fisioterapia
Cidade
Barbacena