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O EXAME PAPANICOLAU NA PERSPECTIVA ACADÊMICA
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O EXAME PAPANICOLAU NA PERSPECTIVA ACADÊMICA O presente estudo objetivou avaliar o grau de conhecimento da comunidade acadêmica do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, campus Barbacena, acerca do HPV e do exame Papanicolau. Foi realizada a aplicação de um questionário de forma presencial ou virtual (on-line), a 324 alunos maiores de 18 anos, regularmente matriculados em 15 diferentes cursos, sendo a maioria dos participantes do gênero feminino (n= 250). Os discentes participantes da pesquisa apresentaram idade média de 23,7 anos. Verificou-se que houve predomínio das estudantes entre 18 a 24 anos sendo consideradas mulheres adultas jovens. Dentro deste grupo, 68,0% (n=125) declaram ter vida sexual ativa. Esse dado evidencia que mulheres muito jovens estão precocemente iniciando a vida sexual, o que pode contribuir para o risco de contaminação e obtenção de lesões pelo HPV. Em relação ao uso de recursos preventivos, verificou-se 46% dos participantes utilizam o preservativo durante as relações sexuais, 25% raramente se protegem e 24% nunca fazem uso de preservativos. Cabe ressaltar que, entre as mulheres que responderam ao questionário, 60,8% (n=152) afirmam já ter realizado o exame Papanicolau, sendo estas mulheres com faixa etária das classes I (18 a 24 anos) e II (25 a 31 anos). Além disso, das que afirmaram ter realizado o preventivo, 60% (n=79) disseram que deixaram de realizar o exame durante a pandemia do covid-19. Ademais, 3,2% (n=8) responderam que já foram diagnosticas com o HPV. Com relação ao modo de transmissão do vírus, 92,9% (n=301) dos discentes responderam ter conhecimento sobre o tema, apenas 6,8% disseram não saber. Dentre as respostas a maioria 62,8% respondeu que o sexo é a principal forma de transmissão do vírus HPV, seguido de sexo e transfusão sanguínea 22,6%. A pesquisa mostrou que os alunos tem conhecimento satisfatório acerca da temática do estudo, e que alunos mais jovens estão começando a fazer o exame Papanicolau mais cedo, o que leva a um índice maior de rastreio e detecção de lesões que podem sendo tratadas precocemente.
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O EXAME PAPANICOLAU NA PERSPECTIVA ACADÊMICA
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O presente estudo objetivou avaliar o grau de conhecimento da comunidade acadêmica do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, campus Barbacena, acerca do HPV e do exame Papanicolau. Foi realizada a aplicação de um questionário de forma presencial ou virtual (on-line), a 324 alunos maiores de 18 anos, regularmente matriculados em 15 diferentes cursos, sendo a maioria dos participantes do gênero feminino (n= 250). Os discentes participantes da pesquisa apresentaram idade média de 23,7 anos. Verificou-se que houve predomínio das estudantes entre 18 a 24 anos sendo consideradas mulheres adultas jovens. Dentro deste grupo, 68,0% (n=125) declaram ter vida sexual ativa. Esse dado evidencia que mulheres muito jovens estão precocemente iniciando a vida sexual, o que pode contribuir para o risco de contaminação e obtenção de lesões pelo HPV. Em relação ao uso de recursos preventivos, verificou-se 46% dos participantes utilizam o preservativo durante as relações sexuais, 25% raramente se protegem e 24% nunca fazem uso de preservativos. Cabe ressaltar que, entre as mulheres que responderam ao questionário, 60,8% (n=152) afirmam já ter realizado o exame Papanicolau, sendo estas mulheres com faixa etária das classes I (18 a 24 anos) e II (25 a 31 anos). Além disso, das que afirmaram ter realizado o preventivo, 60% (n=79) disseram que deixaram de realizar o exame durante a pandemia do covid-19. Ademais, 3,2% (n=8) responderam que já foram diagnosticas com o HPV. Com relação ao modo de transmissão do vírus, 92,9% (n=301) dos discentes responderam ter conhecimento sobre o tema, apenas 6,8% disseram não saber. Dentre as respostas a maioria 62,8% respondeu que o sexo é a principal forma de transmissão do vírus HPV, seguido de sexo e transfusão sanguínea 22,6%. A pesquisa mostrou que os alunos tem conhecimento satisfatório acerca da temática do estudo, e que alunos mais jovens estão começando a fazer o exame Papanicolau mais cedo, o que leva a um índice maior de rastreio e detecção de lesões que podem sendo tratadas precocemente.
Data
30 de junho de 2024
Autor
Lívia R. B. de Oliveira | Luana M. Perrela | Pâmela F. de Mendonça | Pedro H. S. dos Santos
Curso
Biomedicina
Cidade
Barbacena