PERFIL DE RESISTÊNCIA DE PATÓGENOS ISOLADOS EM UROCULTURAS EM UM LABORATÓRIO DE CARANDAÍ – MG
Introdução: As infecções do trato urinário são caracterizadas pela presença de microrganismos prejudiciais à saúde humana nas vias urinárias tendo como principal representante a Escherichia coli1. O Laboratório de Análises Clínicas tem o importante papel de identificar o agente responsável pelo processo infeccioso e caracterizar seu perfil de resistência, orientando o clínico na escolha do antimicrobiano mais adequado para o controle desta infecção. Um fator crítico determinante para o sucesso da terapia empírica em indivíduos que apresentam a infecção é o conhecimento dos índices de resistência antimicrobiana, pois, através dele, se faz possível a construção de estratégias clínicas para graves infecções bacterianas2. Objetivo: Determinar o perfil de resistência das bactérias causadoras de Infecções do Trato Urinário (ITU) em pacientes atendidos em um Laboratório de Análises Clínicas na cidade de Carandaí-MG no ano de 2021. Metodologia: Realizou-se um estudo de natureza retrospectiva a partir da análise dos resultados dos exames de urocultura com o perfil de resistência aos antimicrobianos, sem restrições de sexo e idade, dos pacientes atendidos em um laboratório de análises clínicas na cidade de Carandaí-MG no período compreendido entre janeiro a dezembro de 2021. Os dados obtidos foram processados e analisados através do software Microsoft Office Excel®, sendo submetidos à análise estatística descritiva (média, desvio padrão, frequência absoluta e relativa), a fim de conhecer e explicitar o perfil da amostra. A pesquisa seguiu as determinações da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos- UNIPAC-Barbacena/MG (CAAE 59260422.5.0000.5156, parecer no. 5.523.080). Resultados: Foram analisados os resultados de 679 uroculturas. Nestas, os microrganismos mais prevalentes foram Escherichia coli (n=120; 55,3%) e Klebsiella sp. (n=61; 28,11%). Foram testados 15 tipos diferentes de antibióticos, tendo essas bactérias mostrado um perfil de resistência bastante significativo. E. coli mostrou ser mais resistente aos antibióticos: Ampicilina (59,17%), Cefepime (56,67%) e Cefalexina (45,83%). A Klebsiella sp., por sua vez, mostrou-se resistente a: Ampicilina (79,49%), Norfloxacina (59,02%) e Amoxicilina (55,74%). Considerações finais: Os exames de urocultura e antibiograma são de extrema importância para o diagnóstico correto e preciso, a partir dos quais, será possível escolher a farmacoterapia mais adequada tratamento do paciente.
PERFIL DE RESISTÊNCIA DE PATÓGENOS ISOLADOS EM UROCULTURAS EM UM LABORATÓRIO DE CARANDAÍ – MG
Descrição
Introdução: As infecções do trato urinário são caracterizadas pela presença de microrganismos prejudiciais à saúde humana nas vias urinárias tendo como principal representante a Escherichia coli1. O Laboratório de Análises Clínicas tem o importante papel de identificar o agente responsável pelo processo infeccioso e caracterizar seu perfil de resistência, orientando o clínico na escolha do antimicrobiano mais adequado para o controle desta infecção. Um fator crítico determinante para o sucesso da terapia empírica em indivíduos que apresentam a infecção é o conhecimento dos índices de resistência antimicrobiana, pois, através dele, se faz possível a construção de estratégias clínicas para graves infecções bacterianas2. Objetivo: Determinar o perfil de resistência das bactérias causadoras de Infecções do Trato Urinário (ITU) em pacientes atendidos em um Laboratório de Análises Clínicas na cidade de Carandaí-MG no ano de 2021. Metodologia: Realizou-se um estudo de natureza retrospectiva a partir da análise dos resultados dos exames de urocultura com o perfil de resistência aos antimicrobianos, sem restrições de sexo e idade, dos pacientes atendidos em um laboratório de análises clínicas na cidade de Carandaí-MG no período compreendido entre janeiro a dezembro de 2021. Os dados obtidos foram processados e analisados através do software Microsoft Office Excel®, sendo submetidos à análise estatística descritiva (média, desvio padrão, frequência absoluta e relativa), a fim de conhecer e explicitar o perfil da amostra. A pesquisa seguiu as determinações da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos- UNIPAC-Barbacena/MG (CAAE 59260422.5.0000.5156, parecer no. 5.523.080). Resultados: Foram analisados os resultados de 679 uroculturas. Nestas, os microrganismos mais prevalentes foram Escherichia coli (n=120; 55,3%) e Klebsiella sp. (n=61; 28,11%). Foram testados 15 tipos diferentes de antibióticos, tendo essas bactérias mostrado um perfil de resistência bastante significativo. E. coli mostrou ser mais resistente aos antibióticos: Ampicilina (59,17%), Cefepime (56,67%) e Cefalexina (45,83%). A Klebsiella sp., por sua vez, mostrou-se resistente a: Ampicilina (79,49%), Norfloxacina (59,02%) e Amoxicilina (55,74%). Considerações finais: Os exames de urocultura e antibiograma são de extrema importância para o diagnóstico correto e preciso, a partir dos quais, será possível escolher a farmacoterapia mais adequada tratamento do paciente.
