Início > Coleções > Trabalhos Acadêmicos > A consciência da finitude como saúde existencial na contemporaneidade: uma reflexão fenomenológico-existencial
A consciência da finitude como saúde existencial na contemporaneidade: uma reflexão fenomenológico-existencial
Este artigo explora como a consciência da finitude ou o ser-para-a-morte, proposto por Heidegger, contribui para a construção da saúde existencial na contemporaneidade. O Estudo identifica a alienação da consciência da finitude como um fator que impacta negativamente a saúde existencial, destacando como as estruturas culturais atuais favorecem para tal alienação. Para a compreensão existencial proposta neste estudo, revisita-se as contribuições de 1) Byung-Chul Han, em sua reflexão sobre a Sociedade do Cansaço; 2) Martin Heidegger, em sua crítica à questão da Técnica; 3) Maria Madalena Magnabosco em suas reflexões sobre a cultura hedonista e 4) Ivan Illich, que destaca em seus estudos, a evitação da morte e do sofrimento. A análise revela que a consciência da finitude não deve ser encarada como algo negativo, mas como um caminho para uma vida autêntica, caracterizada pela liberdade, pela abertura e pelo sentido. A saúde existencial, conforme Forghieri, é a capacidade de viver de forma autêntica, enfrentando as angústias e os desafios. O estudo conclui que integrar a finitude à experiência cotidiana possibilita uma vida mais significativa e autêntica, tanto no aspecto existencial quanto na saúde mental.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2024
Título
A consciência da finitude como saúde existencial na contemporaneidade: uma reflexão fenomenológico-existencial