Resumo
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 que surgiu na China em dezembro de 2019, em poucos meses acometeu diversos países, sendo declarada pela Organização Mundial da Saúde como uma pandemia. Em virtude da sua facilidade de contágio e por ter se alastrado por praticamente todas as partes do mundo, trata-se de um grave problema de saúde que deve ser combatido devido a sua letalidade e potencial destrutivo. O SARS-CoV-2 é uma síndrome respiratória que tem característica sistêmica afetando todos os sistemas do corpo humano e repercutindo em diversos órgãos, dentre os quais, o fígado. Objetivo: amplificar o estudo sobre a COVID e sua relação com os danos no fígado, e implicações em doenças hepáticas pré-existentes. Métodos: realizou-se um estudo de revisão bibliográfica a partir de artigos científicos em base de dados como Scielo, bvsalud, sciencedirect, pubmed, sci-hub, USP, Ministério da Saúde, Conselho Regional e Federal de Farmácia e Legislações vigentes. Revisão de Bibliografia: a fim de alcançar os objetivos propostos foi realizada uma revisão de artigos que relacionaram o COVID-19 e seus potenciais danos no fígado. Foi contextualizada a pandemia de forma generalizada no corpo humano, e de forma pontual no fígado com possibilidade de gerar lesões hepáticas. Em seguida, foi elencada as informações sobre a atuação do vírus nos indivíduos portadores de doenças hepáticas crônicas, seguida das modificações que o COVID-19 impôs nos procedimentos de transplante, e da possibilidade de agravamento do estado de saúde dos receptores de fígado. Considerações finais: Há uma estreita relação entre COVID-19 e o fígado, de forma que se faz necessário novos estudos que se debrucem a esmiuçar melhor o tema, já que a COVID-19 pode causar lesões hepáticas nos pacientes infectados, como agravar comorbidades hepáticas crônicas pré-existentes, e, por conseguinte impactar nos transplantes de fígado.