O presente trabalho visa demonstrar que o homem, verdadeiramente, não é um ser livre, mas sim um escravo; escravo do instrumento criado pelo próprio sistema estatal, a saber, o Direito. Sabe-se que o Estado surgiu para garantir a ordem na sociedade, fato totalmente incontestável. Para garantir a ordem na sociedade, o ente soberano, Estado, necessita de um instrumento capaz de regular o convívio entre as pessoas. Nasce, portanto, o Direito, o instrumento utilizado pelo Estado a fim de equilibrar e harmonizar o convívio social. Frente à imposição que exerce o Direito, o qual impõe suas normas a fim de garantir a ordem, será que verdadeiramente o homem é um ser livre? Não seria o homem um escravo do Direito Positivo? Perguntas que devem ser respondidas por todos aqueles que carregam dentre de si os bons costumes lapidados no seio familiar, o qual é a base de nosso Estado e o responsável por formar o caráter das pessoas. Sendo assim, constatar-se-á por meio da filosofia jurídica, filosofia moral e do cristianismo que, devido à falta de amor existente entre os homens, o Estado necessita do Direito Positivo para fazer com que haja respeito mútuo entre as pessoas.
Curso
Direito
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2012
Título
A escravização do homem pelo direito positivo
Autor
BATISTA, Thales de Almeida
Tipos de documento
Monografia (graduação)
Banca examinadora
Rafael Francisco de Oliveira; Darcilene da Consolação Neves Pereira; Rosy Mara Oliveira