Discutir sobre velhice e envelhecimento em uma sociedade capitalista e consumista, que prioriza o novo e a aparência é, sem dúvida, um grande desafio. Existem idosos que buscam atuar mesmo depois da aposentadoria, continuar consumindo ativamente dentro da sociedade. Trabalham e, às vezes, até estudam, o que demonstra uma contradição na sociedade tradicional, embora esta faixa etária em atividade represente uma pequena parte da população. Assim, o presente trabalho visou a uma discussão embasada na teoria psicanalítica para enfatizar o sujeito na velhice e abranger as problemáticas vivenciadas por esta população. Para se ter uma velhice saudável, esses indivíduos necessitam conviver na sociedade. Se o corpo, com o passar dos anos, envelhece, a alma não envelhece, ou seja, a subjetividade do sujeito do inconsciente não envelhece. Para que o idoso não perca seu papel dentro da sociedade e viva com satisfação, é indispensável que ele seja tratado como homem de direitos e deveres. É de grande valor que o sujeito na velhice possa dar um novo sentido e um novo significado, para sua vida. Cada idoso é capaz de construir sua própria velhice em seu jeito singular.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2014
Título
A imagem da velhice como espelho despedaçado
Autor
COSTA, Elizama Franciane da
Tipos de documento
Monografia (graduação)
Banca examinadora
Helder Rodrigues Pereira; Ivânia Fátima de Carvalho Moura; Maria Margarete Pinto Chaves