A ideia central do trabalho é a possível influência da mídia no Poder Judiciário, mais precisamente no Tribunal do Júri. A influência direta ou indireta da imprensa sobre o Júri, como a cobertura excessiva dos crimes e de seus suspeitos pode acarretar um julgamento precipitado por parte dos jurados. A imprensa nesse contexto prende a atenção dos telespectadores e se volta para a condenação do possível criminoso. Essa excessiva cobertura jornalística fere até mesmos princípios constitucionais como a presunção da inocência. Foi analisada nessa pesquisa, como as manchetes criminais ganham proporções gigantescas e fragilizam os jurados para julgar crimes de grandes repercussões. Casos de grandes repercussões serão úteis para analisar a relação da imprensa, jurados e Poder Judiciário. Foi utilizado o método qualitativo na pesquisa, onde apresenta a natureza real do objeto. Conclui-se nessa respectiva pesquisa que muitas das vezes a mídia explora tanto os crimes, em busca de uma audiência sensacionalista, que acaba podendo influenciar na decisão final do corpo dos jurados, que já vão com um pré-conceito estabelecido até o Tribunal, independente do que será ali abordado. A pesquisa não discute se o réu era para ser condenado ou absolvido por parte dos jurados e sim a necessidade de um julgamento justo e igualitário para todos os cidadãos, prezando assim por sua privacidade, intimidade e dignidade.