Resumo
Numa sociedade que vivencia inúmeras transformações em seus dias, urgem-se mudanças perceptíveis sobre o uso adequado da tecnologia em prol do bom funcionamento da máquina judiciária com o advento dos algoritmos. Estas aplicações tecnológicas, que estão presentes em quase todos os lugares digitais ou não da atualidade, vieram pra ficar, possuindo um papel importante para a crescente da economia e da sociedade nos últimos anos. Entretanto, a informatização do judiciário ocorreu-se a partir dos anos 2000, rompendo-se o conservadorismo e a tradicional tramitação processual através de papel, contando as histórias demandadas, por vias eletrônicas, visando-se a resolução dos casos litigados de modo célere, substituindo-se os arquivos das abarrotadas repartições jurídicas por grandes e eficientes bancos de dados. O uso adequado da informatização e suas ferramentas disponíveis em nosso meio, permite uma infinidade de benefícios e segurança, antes questionada pelos operadores do Direito, diante ao novo modelo procedimental utilizado. Sendo assim, com o passar dos anos, a tecnologia demonstra o quanto pode ser associada em nosso Sistema Judiciário, aliando-se em prol das decisões de repercussão geral dos tribunais superiores, com o surgimento da inteligência artificial e robótica e, ao mesmo tempo, em situações emergenciais, como a crise sanitária da COVID-19, onde o mundo precisou-se adaptar os seus modelos de produção e, no âmbito jurídico não foi diferente, uma vez que o acesso à justiça precisou ser garantido na modalidade virtual. Entretanto, questiona-se até que ponto esta evolução tecnológica e a possível substituição do homem pela máquina será benéfica.