Resumo
Ao longo de muitos anos, diante da evidente condição de fragilidade e discriminação em relação às mulheres na sociedade, estas foram injustiçadas, exploradas e sofreram diversas formas de preconceito, travando, desde os primórdios, uma intensa busca pelo reconhecimento dos seus direitos e melhores condições, principalmente dentro das relações trabalhistas. Mesmo estando fortemente inserida a concepção de que o poder familiar pertencia, exclusivamente, ao homem/pai, a mulher sempre foi fundamental na administração familiar, sendo a responsável pelos cuidados e educação dos filhos e pela organização e gerência doméstica. Assim, um dos principais motivos que deu à mulher maior autonomia foi a comprovação da sua essencialidade, não apenas no âmbito familiar e doméstico, mas também para a vida dos homens e funcionamento da sociedade como um todo, sempre se mostrando capaz de assumir papéis decisivos, apesar de opiniões contrárias e insistentes. A discriminação não está presente apenas nas relações de trabalho e emprego, podendo ser verificada em muitas outras formas e ambientes, como nas ruas, faculdades, instituições religiosas e culturas diversas. Com a aprovação da reforma trabalhista que se encontra em vigor desde setembro de 2017, que mudou em relação aos direitos das mulheres? Destarte, o trabalho de pesquisa teve como base demonstrar como se deu a evolução e quais são as particularidades que envolvem as relações trabalhistas das mulheres no sistema jurídico brasileiro e no cenário mundial como um todo.