Na nosografia psiquiátrica, a neurose obsessiva se encontrava um pouco obscura no que diz respeito à sua classificação e ao seu entendimento no plano clínico. Freud lançou luz à questão da neurose obsessiva. Ele a retirou do campo das psicoses e a colocou no campo das neuroses, ao lado da histeria, fundamentando-se em seus achados teóricos sobre o inconsciente. Freud colocou o corpo em destaque como o lugar da manifestação do adoecimento psíquico na histeria. Depois de Freud, pouco se escreveu sobre a neurose obsessiva, sobre a gênese e sobre os mecanismos psicológicos dos processos obsessivos. Embora Freud afirmasse que tudo era provisório a esse respeito, que era apenas um ponto de partida para outros pesquisadores, seus seguidores apenas repetiam seu sistema explicativo e seus conceitos de forma automática. O objetivo dessa pesquisa é apresentar as contribuições dadas pela psicanálise no entendimento da neurose obsessiva, ao abordar o avanço dado por Freud, as mudanças conceituais pelas quais o termo neurose obsessiva passou e, por fim, descrever as articulações feitas entre corpo e a neurose obsessiva.
Curso
Psicologia
Cidade
Ubá
Data
30 de dezembro de 2019
Título
A neurose obsessiva: fundamentos em psicanálise
Autor
DURIGUETTO, Gabriel da Costa; CARNEIRO, Welerson Silva