Resumo
O estudo faz referência ao crime de pedofilia e seus conceitos e formas de abordagem decorrentes também do progresso tecnológico, ou seja, o favorecimento do crime virtual. O estudo ainda relata sobre o amparo legal da criança e adolescente e para esse fim cita o ECA e o Código Penal brasileiro, bem como a classificação da Organização Mundial de Saúde como doença de preferência sexual por crianças pré-púberes e, ainda, como disfunção sexual. Com a pesquisa pôde ser observada medidas de prevenção, por parte do indivíduo e sendo um distúrbio de índole sexual do grupo das parafilias, isto é, os padrões de comportamento em que o desvio se dá não no ato, mas no objeto do desejo sexual, pôde concluir que a pedofilia é um termo clínico e não jurídico. O objetivo principal do estudo foi o relato sobre a ambiguidade do termo “pedofilia” e para isso contou com os objetivos específicos e as abordagens filosóficas sobre os tipos de amor e enunciados referentes ao ato ilícito. A justificativa da pesquisa foi, portanto, averiguar sobre a ambiguidade do termo, em que o vocábulo pedofilia deriva do grego, “ped(o)”, “paidós” e transmite à ideia de criança – e “phílos” – que demonstra o conceito de amigo, querido e, assim, a expressão designa, para o conjunto de princípios da língua portuguesa, uma característica oposta ao ato criminoso. Na pesquisa, porém, houve insuficiência de informações e, nesse aspecto, uma precisão de estudos posteriores do termo “pedófilo” e suas coesões gramaticais.