Resumo
Há algum tempo, doutrina e jurisprudência pátrias têm discutido acerca da possibilidade de
reparação civil em razão do abandono afetivo/moral. O cerne da questão se fundamenta no
afeto inexistente nos “pais abandônicos”, que, por qualquer razão deixam de participar da vida
de seu filho e se seria possível mensurar o amor. Como não poderia deixar de ser, o tema é
polêmico, haja vista que se trata de uma invasão da responsabilidade civil em sede de direitos
pessoais e familiares.