O consumo de substâncias psicoativas é um problema para a chamada organização social. Os usuários de tais substâncias, via de regra, se distanciam das expectativas de seu papel social e costumam ser tratados como transgressores, sendo submetidos a políticas de internação compulsória ou simplesmente abandonados pelo Estado. A perspectiva deste artigo aponta para uma outra abordagem possível: a política de redução de danos e seus alcances e limites no contexto social. Para tanto, empreendemos uma pesquisa de natureza bibliográfica, a fim de fazer um percurso histórico sobre a questão e, em seguida, propusemos uma releitura do lugar do usuário a partir de uma abordagem fenomenológica existencial. De uma forma geral, o eixo que sustenta este artigo é antropológico, pois é preciso compreender as questões culturais subjacentes ao comportamento do uso contínuo e compulsivo, bem como a captura operada pelo capitalismo em suas cidades organizadas em torno da produção do lucro e da desvalorização do sujeito.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
29 de novembro de 2021
Título
A redução de danos no cuidado ao usuário: um olhar fenomenológico existencial