Resumo
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), fatores como tabagismo, má alimentação, falta de exercícios e consumo excessivo de álcool são fatores de riscos principais relacionados ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. De posse dessa informação, faz-se necessária a realização de pesquisas sobre alimentos, nutrientes, e compostos bioativos que atuam na prevenção e tratamento dessas doenças, destacando-se o Parkinson e o Alzheimer, as mais prevalentes entre as doenças neurodegenerativas. Objetivo: Realizar uma revisão narrativa da literatura sobre a relação entre os alimentos, nutrientes e compostos bioativos com o avanço das doenças neurodegenerativas. Métodos: Revisão narrativa da literatura sobre a relação entre alimentos e o avanço das doenças neurodegenerativas. Utilizando bases de dados como PubMed, Scielo, Bireme e Lilacs, foram considerados artigos científicos em português, inglês e espanhol, publicados de 2004 a 2023. As palavras-chave, de acordo com os Descritores em Ciências de Saúde (DeCS), foram: "Doenças Neurodegenerativas", "Compostos Fitoquímicos" e "Alimentos, Dieta e Nutrição". A coleta de dados seguiu a ordem de leitura de títulos, resumos e artigos completos, visando selecionar aqueles alinhados ao tema e aos critérios de inclusão. Foram considerados artigos experimentais, ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte e transversais, publicados nos idiomas mencionados, e excluídos aqueles que não abordavam os benefícios dos alimentos, nutrientes e compostos bioativos nas doenças neurodegenerativas ou que não atenderam aos critérios estabelecidos. Revisão de Literatura: Verificou-se que há forte relação entre o diagnóstico e o avanço de doenças neurodegenerativas com determinados compostos, alimentos e nutrientes. Quanto aos nutrientes, notou-se que as vitaminas D, B1, E, A, C e B12 e o Ômega-3 são nutrientes envolvidos na prevenção e tratamento das doenças neurodegenerativas, enquanto as dietas mediterrânea e cetogênica desempenham este papel no que tange a padrões alimentares, e por fim, os carotenóides, flavonoides e probióticos são compostos bioativos que desempenham benefícios semelhantes para tais doenças. Considerações finais: Por fim, foi possível concluir que há um liame existente entre a prevenção, o tratamento e o combate de doenças neurodegenerativas com os alimentos, nutrientes e compostos bioativos. Portanto, uma alimentação saudável e balanceada, apresenta-se como fator indispensável em discussões que se sucedem sobre o tema.