A relevância das comunidades terapêuticas na implementação da política antidrogas, com objetivo de reinserção dos usuários e dependentes

Resumo

A proposta é a relevância das Comunidades Terapêuticas (CT’s) na implementação da politica antidrogas, com objetivo de reinserção social dos usuários e dependentes. Observou-se no Brasil uma política antidrogas deficiente. Vive-se um período de novos paradigmas, que apontam caminhos para lidar com as drogas. Os processos terapêuticos e multidisciplinares vivenciados dentro das clínicas, tem papel preponderante para atingir um objeto maior, a reinserção dos que protagonizam sua própria história. Conhecer a instituição Resgatando Vidas, que ao longo de seus 20 anos com atividades eficientes e comprometidas com o acolhimento de usuários e dependentes em Juiz de Fora. Abordar a descriminalização X legalização, os conceitos de CT’s e valor histórico. Erradicar as drogas é uma utopia, amenizar os danos, deve ser uma preocupação de todos, combater o tráfico uma responsabilidade do Estado. No Brasil, a temática vem sendo debatida com discussões calorosas, é o que o STF tem feito com o Recurso Extraordinário aberto no Plenário desde 2015. Resguardando os direitos e a valorização da pessoa humana, em sua liberdade ampla de optar por ser acolhida por entidades sérias e respaudadas juridicamente. Essas inquietações impulsionaram o trabalho, no decorrer da elaboração temas auxiliaram e abrilhantaram o processo. Não pretende-se fechar questão, apenas trilha-se um caminho que conduz ao conhecimento de alternativas relevantes e comprometedoras do processo de recuperação e reinserção de individuos dependentes. O direito desses coaduna com a obrigação do Estado, que de mãos dadas com toda sociedade poderá amenizar os efeitos danosos das drogas.