O objetivo deste estudo foi conduzir uma análise crítica para compreender os riscos de doenças mentais aos quais os profissionais de segurança estão expostos e quais oportunidades existem para minimizar esses riscos através de medidas preventivas. Concluiu-se que a saúde mental dos profissionais de segurança pública está em alto risco. Foi observado que os impactos mais significativos citados pelos profissionais incluem o risco ao seu desempenho ao qual estão expostos, a morte de colegas, situações traumáticas e a necessidade de se engajar em atividades externas para complementar sua renda. Com relação aos serviços de saúde mental nas instituições de segurança do país, foi observado que, embora nem todas as instituições tenham um serviço de apoio psicológico, aquelas que têm tal serviço enfrentam muitas barreiras no acesso aos profissionais e carecem de medidas preventivas para priorizar as situações de crise. A pesquisa procurou reunir informações da literatura sobre a qualidade de vida dos profissionais de segurança pública no local de trabalho e sobre as unidades que compõem as secretarias de segurança pública dos estados. Foram buscadas informações mais informativas e profundas em revistas, jornais e quaisquer meios que pudessem auxiliar na condução da pesquisa, buscando programas, projetos e medidas que promovam a qualidade de vida dos policiais militares, bombeiros militares, policiais civis e guardas municipais nos estados estudados. Finalmente, concluiu-se que há necessidade de expandir a gama de serviços existentes e estabelecê-los onde ainda não existem, com ênfase especial em medidas preventivas, tais como apoio psicológico para profissionais de segurança.