A vivência de mulheres no processo de parturição

Resumo

Objetivo: Discutir a vivência das mulheres no processo de parturição e apontar os fatores facilitadores e dificultadores nesse processo. Método: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, cujo cenário de pesquisa foi o setor de Obstetrícia do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Barbacena. Foi utilizado como critério de inclusão das puérperas serem maiores de 18 anos, após 12 horas do parto, período em que a mulher já não se encontra mais sobre os efeitos anestésicos, e excluídas do estudo mulheres portadoras de problemas/doenças mentais ou neurológicas e que não aceitaram participar da pesquisa conforme o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram entrevistadas a princípio 3 mulheres, a coleta de dados foi por meio de um questionário validado e de entrevistas semiestruturada que foram gravadas em aparelho eletrônico MP4 e posteriormente transcritas e analisadas. Resultado: Os resultados apresentados foram preliminares, visto que não se atingiu o processo de saturação, devido à interrupção das coletas diante da pandemia do COVID-19. Emergiu a discussão em torno das categorias: “a assistência recebida pelas mulheres no pré-natal”, “a assistência à parturição recebida pelas mulheres” e os “fatores facilitadores e dificultadores na vivência da parturição”. Conclusão: Pode-se constatar que as mulheres não receberam acompanhamento pré-natal adequado, que acarretou na apatia e falta de protagonismo da mulher na parturição. Observa-se desconhecimento das entrevistadas sobre a presença da violência obstétrica prestada pela equipe profissional. Constatou-se também a importância de atividades educativas e da assistência holística da enfermagem durante o processo de parturição.