O trabalho tem por objetivo analisar a questão do aborto de bebês portadores de microcefalia sob a ótica jurídica, pois o aborto é uma prática milenar, porém sua aceitação ou reprovação social difere de nação para nação e ao longo do tempo. Na realização deste estudo utiliza-se o método dedutivo, partindo-se de uma construção geral que visa obter resultados específicos. Sendo adotada a pesquisa bibliográfica e jurisprudencial como técnica de estudo, buscando relacioná-la com o posicionamento doutrinário acerca da matéria. Este estudo atingirá seu ápice com uma abordagem sobre a questão dos fetos com microcefalia no Brasil e a situação jurídica em que se encontram as mulheres que clamam pelo direito de interromper esta gestação. Diante disso, a polêmica recai sobre direito fundamental (a vida em formação), que se contrapõe ao princípio da dignidade da pessoa humana (amplamente defendido em toda a comunidade internacional). Sendo observado que a legislação brasileira permite o aborto em duas hipóteses, porém em ambas o feto está bem formado e tem plenas condições de vida extrauterina, sendo assim nada justifica que idêntica regra não seja estendida para o aborto microcefálico.
Curso
Direito
Cidade
Barbacena
Data
7 de dezembro de 2016
Título
Aborto e microcefalia
Autor
PRADO, Tatiana Cristina Rodrigues do
Tipos de documento
Monografia (graduação)
Banca examinadora
Fernando Antônio Mont’Alvão do Prado; Cristina Prezoti; Marcela Campos Zaidan