Em recente decisão o Supremo Tribunal Federal expandiu o conceito de família “homoparental”. Os casais homoafetivos tiveram reconhecido seu direito de constituir uma família, nos termos legais. A nossa Magna Carta tem como basilar a dignidade da pessoa humana, e a igualdade de direitos e deveres entre cônjuges. Diante da decisão da Suprema Corte pode-se afirmar que suas inovações modificaram o estatuto jurídico da família brasileira e que o mesmo não atende mais à necessidade de atual diversidade. No entanto, torna-se importante analisar o contexto social do país sobre a evolução da homoafetividade e direitos humanos. Para ilustrar a questão será feito um estudo deste fenômeno, em suas diversas particularidades.