Análise epidemiológica dos pacientes atendidos em uma unidade especializada em acidente vascular cerebral no município de Juiz de Fora.

Resumo

Antecedentes: O seguinte trabalho tem como proposta analisar os indivíduos vítimas de AVE, mas que tiveram atendimento primário no SAMU, com encaminhamento posterior ao hospital de referência. Assim, este possibilita a efetivação de ações que busquem a melhoria da prestação de serviço, tornando-o mais eficiente, com a finalidade de amenizar os possíveis danos. Objetivos: Analisar a relação entre o tempo de chamada do SAMU e as possíveis sequelas do AVE das vítimas atendidas em um hospital de referência e identificar o perfil epidemiológico e as comorbidades associadas dos pacientes. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo a partir da coleta e análise de 617 prontuários de pacientes atendidos atendidos pelo SAMU e que deram entrada em um hospital de referência do município de Juiz de Fora, no período de junho de 2019 a junho de 2020Desenho e ambiente: Retrospectivo, Hospital público/privado, Minas Gerais. Resultados: Com a análise dos prontuários, foi possível observar que os pacientes masculinos e os pacientes entre 60 a 80 anos foram os mais acometidos. O tempo de chegada ao hospital de maior predominância foi entre 30 a 60 minutos e aqueles que chegaram ao hospital após 60 minutos, tiveram maior número de óbitos. Conclusão: O tempo entre a chamada do SAMU e o atendimento hospitalar são fatores que podem levar a agravos no caso do paciente que sofreu AVE. Dessa forma, tornou-se evidente o papel primordial do atendimento móvel de urgência com rapidez e qualidade para melhora da sobrevida e do prognóstico do paciente.