Resumo
As esponjas de cozinha são fabricadas com espuma de poliuretano que constituem-se de material propício ao desenvolvimento de microrganismos. Os objetivos deste estudo foram avaliar o uso, a contaminação microbiológica e o método de desinfecção mais eficaz de esponjas de cozinha no município de Leopoldina MG. Foram coletadas amostras em seis residências distintas, onde foram aplicados questionários para avaliação do uso das esponjas. As amostras foram submetidas à avaliação microbiológica e logo após realizada a desinfecção por micro-ondas, sanitizante ou água fervente. Após desinfecção, as análises foram repetidas. Os resultados obtidos nos questionários mostraram circustâncias desfavoráveis de uso das esponjas, corroborando com os resultados das análises que demonstraram altos índices de contaminação. As análises de coliformes totais obtiveram resultados entre 84,0 NMP/esponja a >2200,0 NMP/esponja. Já para coliformes termotolerantes houve uma variação de 2200,0 NMP/esponja. Para a contagem de bolores e leveduras os resultados variaram entre 2,6x103 UFC/esponja est. a >3,0x105 UFC/esponja est. Após a realização dos processos de desinfecção, observou-se a descontaminação completa das esponjas com o uso do hipoclorito, demonstrando que a realização do processo, assim como a substituição periódica das esponjas são essenciais para a segurança dos alimentos, diminuindo o risco de contaminação cruzada e podendo diminuir os números de pessoas infectadas por DTA`s (doenças transmitidas por alimentos).