Resumo
O presente estudo apresenta as concepções de beleza ao longo da história e suas relações com os transtornos alimentares e corporais, tendo as mídias sociais como perpetuadoras de angústias relacionadas à autoestima. O objetivo deste trabalho é investigar a relação existente entre o uso das mídias sociais e a autoestima das mulheres, analisando seus efeitos físicos e psíquicos, realizando, para isso, uma pesquisa bibliográfica através de artigos, livros e periódicos, a fim de propor um diálogo entre autores diversos. Os resultados da pesquisa apontaram que a exposição massiva de corpos magros, malhados e cirúrgica ou digitalmente manipulados acarreta em prejuízos na percepção feminina acerca de sua própria aparência, podendo desencadear transtornos alimentares, tais como a Anorexia e a Bulimia, e corporais, como o Transtorno Dismórfico Corporal, além de alavancar a busca por procedimentos estéticos e intervenções cirúrgicas, fomentando a padronização da beleza e a perda da singularidade. Desta forma, conclui-se que as mídias influenciam nos padrões de beleza feminina, culminando em mazelas psíquicas que se expressam na forma como as mulheres encaram os seus próprios corpos e se relacionam com os mesmos.