O presente artigo conduz à compreensão descritiva e analítica do Sistema Único de Saúde (SUS) e a prática da Fitoterapia, enquanto recurso previsto pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, aplicada à Atenção Básica de Saúde. A partir dos preceitos legais e normativas técnicas foram analisadas as potencialidades e os desafios da efetiva implantação da Fitoterapia no SUS e sua interseção com a Assistência Farmacêutica em prol da integralidade da atenção à saúde. Objetivou-se tencionar uma reflexão crítica sobre o papel de protagonista que o Farmacêutico pode e deve desempenhar no SUS enquanto disseminador, incentivador e principal operador da Fitoterapia aplicada à Assistência Farmacêutica. O presente estudo destaca a relevância da promoção da saúde e das ações de prevenção de doenças a partir do uso consciente dos medicamentos e da indicação de fitoterápicos, em um resgate da apreensão do paciente enquanto ser concreto e que demanda de ações integrais de cuidado em saúde. Na crescente procura por essa alternativa medicamentosa, os estudos sobre Fitoterapia ainda são escassos no Brasil, além disso, os profissionais prescritores e os Farmacêuticos ainda possuem pouco conhecimento acerca desta temática o que acarreta somado ao baixo investimento público, na pouca efetividade da cobertura de tal recurso terapêutico na assistência à população. Contudo, para ampliar o alcance da Fitoterapia no SUS, fazem-se necessários investimentos na formação acadêmica dos profissionais de saúde, em especial, para os cursos de Farmácia, sensibilização dos gestores sobre os potenciais benefícios terapêuticos e econômicos que tal prática pode proporcionar e a conscientização da população dos benefícios que a Fitoterapia pode produzir.
Curso
Farmácia
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2018
Título
Assistência farmacêutica e integralidade em saúde: as potencialidades e os desafios da fitoterapia no SUS