Avaliação do potencial antioxidante e ecotoxicidade do extrato etanólico das flores de musa sapientum

Resumo

INTRODUÇÃO: A espécie Musa sapientum, popularmente conhecida como bananeira, é nativa do sudoeste da Ásia e pertence à família Musaceae. Entre as inúmeras propriedades que possui está a antioxidante, ainda pouco explorada, mas que pode ser de grande importância para as indústrias farmacêutica, cosmética e alimentícia, as quais têm buscado novas fontes de antioxidantes naturais devido à possível toxicidade e carcinogênese de antioxidantes sintéticos. OBJETIVOS: Identificar os principais metabólitos secundários, avaliar sua ecotoxicidade e a atividade antioxidante do extrato etanólico de flores deM. sapientum . METODOLOGIA: Trata-se de um estudo experimental no qual foi empregada a inflorescência de M. sapientum, coletada na cidade de Rio Pomba/MG, para a produção do extrato hidroalcoólico (70 % v/v). O extrato foi seco em aparelho rotaevaporador e submetido às análises fitoquímica para identificação dos principais metabólitos especiais, atividade ecotoxicológica frente aos náuplios Artemia salina e a atividade antioxidante realizada por meio da capacidade sequestradora do radical livre DPPH (2,2-diphenyl-1-picryl-hydrazyl) RESULTADOS: O perfil fitoquímico obtido nesse estudo revelou a presença de taninos, flavonoides e triterpernos como as principais classes de metabólitos especiais presentes no extrato das flores da espécie supracitada. No estudo da ecotoxicidade foi encontrado o valor da CL50 de 119 μg.mL-1 no extrato etanólico de flores de M. sapientum frente a A. salina classificando o extrato como tóxico. A atividade antioxidante foi expressa em termos de IC50 e foi obtido um valor de 12,7 μg.mL-1, sugerindo um potencial oxidante para o extrato das flores de M. sapientum, sendo que o controle apresentou valor de ..... CONCLUSÃO: O extrato etanólico das flores de M. sapientum demonstrou ser um bom antioxidante, tóxico ou não??