Resumo
O acidente vascular encefálico é a segunda maior causa de morte no mundo, segundo a organização mundial de saúde (OMS), podendo ocorrer de duas formas: isquêmico e hemorrágico, o que resultará em perda funcional e diminuição da qualidade de vida. As disfunções englobam sequelas cognitivas, sensitivas e ou/ motoras, dependendo do local afetado. Grande parte das pessoas acometidas por essa deficiência, possuem como principais características comprometimentos que impedem o funcionamento normal do corpo, como a diminuição do equilíbrio, qualidade de vida e da função, além de possuírem diversas limitações, incapacidades físicas, cognitivas, déficits musculares e depressão. A hidroterapia tem se mostrado uma forma benéfica e eficaz para o tratamento, favorecendo uma melhora das incapacidades e na execução do exercício no meio aquático. Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura sobre intervenções fisioterapêuticas da hidroterapia e seus benefícios em pessoas pós acidente vascular encefálico. Metodologia: A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas PEDro e BVS, através da consulta pelos descritores: “hidroterapia” (hydrotherapy), “fisioterapia” (physiotherapy), “acidente vascular encefálico” (stroke). Foram buscados artigos apresentados na íntegra, escritos em Português e Inglês, publicados entre os anos de 2015 a 2020. Resultados: Foram encontrados 25 artigos, e destes somente 6 foram utilizados. De forma a atingir um rigor da qualidade metodológica os artigos foram avaliados através da escala PEDro Conclusão: A terapia aquática é um dos recursos mais antigos da fisioterapia e tem se mostrado uma forma eficaz de tratamento. São necessárias futuras pesquisas, que englobem reabilitação aquática em pacientes com acidente vascular encefálico, a fim de obter novas variáveis para aperfeiçoar e intensificar esta terapêutica.