A disfunção muscular é comumente encontrada em pacientes com permanência prolongada ao leito. Os déficits gerados repercutem mesmo no período pós alta e acompanhando o indivíduo por até 5 anos. Fazem parte da conduta do fisioterapeuta, a prevenção de complicações pneumocirculatórias, prevenção das deformidades musculares e articulares, inibição dos reflexos patológicos, alívio do quadro álgico, posicionamento ao leito assim como mobilização global e mudança de decúbito. Objetivo: Esclarecer quanto ao benefício da mobilização precoce como forma de minimizar os efeitos deletérios do imobilismo ao leito. Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura, utilizando artigos científicos encontrados, entre 2010 a 2018, disponibilizado nas bases de dados eletrônico SCIELO, LILACS, e GOOGLE ACADÊMICO. Revisão de literatura: A restrição ao leito tem sido bastante comentada e discutida no meio acadêmico, vista como geradora do descondicionamento físico e deteriorante da funcionalidade pela perda da massa e força muscular, contribuinte para a geração de doenças somadas á doença de base, ao agravamento de demais sistemas, à depauperação do sistema emocional e à perda da orientação tempo e espaço. A atuação do fisioterapeuta em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é imprescindível para a minimização dos sintomas citados acima, contribuindo para a recuperação funcional, gerando melhor troca gasosa, otimizando o tempo de transporte de O2, reduzindo os efeitos da restrição ao leito e o tempo de permanência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), melhorando a qualidade de vida inclusive no pós alta hospitalar. Considerações finais: A mobilização precoce em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) beneficia os pacientes de forma física e psicológica minimizando os riscos e agravamentos de sua estadia em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Curso
Fisioterapia
Cidade
Juiz de Fora - Granjas Betânia
Data
30 de dezembro de 2019
Título
Benefícios da mobilização precoce em pacientes internados em UTI: revisão narrativa