O presente artigo tem como foco o entendimento de como as alterações impostas na dinâmica dos cuidados paliativos durante a pandemia de Covid-19 afeta sua eficácia, bem como visa identificar suas implicações na relação paciente-terapeuta. Parte-se do princípio de que a reciprocidade de tal convívio, mesmo que virtual, traz consequências para o cotidiano pessoal e profissional dos agentes envolvidos direta e indiretamente. Assume relevância o papel das tecnologias comunicacionais nesse momento de distanciamento, como alternativa para a continuidade do tratamento de pacientes que se sentem ainda mais fragilizados, quando tolhidos do contato direto com os terapeutas que lhes ajudam na superação das mazelas do adoecimento e do lidar com a finitude humana. Compreende-se que as mudanças inesperadas na aplicação dos cuidados paliativos, advindas da pandemia de Covid-19, promoveram alterações emergenciais na sua metodologia. Adequações e refinamentos estão sendo feitos a partir das experiências e resultados obtidos ao longo desse período. Igualmente reaprende-se a significância de outras abordagens complementares e tradicionais, como o alento e a força que provêm da fé e da religião e auxiliam os envolvidos a lidarem com menor aflição e estresse em situações de comprometimento psicofísico.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
29 de novembro de 2021
Título
Cuidados paliativos e saúde mental durante a pandemia de COVID-19