Resumo
A presente pesquisa transformada em dissertação de mestrado visa aprofundar a discussão sobre as diferentes práticas educativas utilizadas com os deficientes mentais, desde a era remota da Grécia e Roma antigas até os dias atuais, ressaltando as políticas públicas pertinentes à educação especial, compreendidas nos períodos de 1854 a 2003. Também visa discutir as diferentes abordagens teóricas a respeito da deficiência mental, que são a organicista, a psicanalítica e a da epistemologia genética. A metodologia utilizada baseia-se em estudo bibliográfico acerca da história da educação especial no Brasil e da conceituação da deficiência mental com os teóricos relevantes nas abordagens orgânica, psicanalítica e da epistemologia genética; aplicação de questionário de identificação docente, nos quais foram coletados os dados referentes à identificação dos professores, dados da formação e da atuação profissionais, enfatizando as práticas educativas por eles utilizadas. Desenvolvemos a técnica de oficinas em dinâmica de grupo com temas pertinentes à educação especial, mais precisamente à deficiência mental. Uma das constatações a que se chegou com esta pesquisa é a da urgente reformulação pessoal, teórica e profissional dos docentes. Outra constatação é que a mera tendência à inclusão escolar ainda abriga muitas questões e limitações que são complexos obstáculos a uma prática educativa mais eficaz