Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa que afeta os idosos e causa problemas de movimento. A DP é causada pela perda de células que produzem dopamina na substância negra do cérebro. O diagnóstico é clínico, mas pode ser auxiliado por métodos de imagem, como PET e SPECT, que medem a atividade da dopamina. A ressonância magnética (RM) é o principal método de imagem para avaliar a DP e o parkinsonismo atípico, usando técnicas avançadas que se correlacionam com a gravidade da doença. Objetivo: Com o presente estudo, espera-se compreender se o uso dos exames de imagem realmente são métodos eficientes para o diagnóstico precoce de Parkinson. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica e reunião de informações selecionadas em plataformas virtuais tais como: Pub Med e Scielo. Revisão de literatura: Existem dois métodos de imagem mais eficazes para avaliar a função dos sistemas neurotransmissores no cérebro: a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia por emissão de fóton único (SPECT). A PET é mais precisa, mas também mais cara e menos acessível do que a SPECT, que é mais prática e já é usada como ferramenta diagnóstica. A ressonância magnética (RM) é o principal exame de imagem para o diagnóstico diferencial e para evidenciar alterações estruturais no cérebro. A RM convencional costuma ser normal ou mostrar apenas mudanças relacionadas ao envelhecimento, mas técnicas avançadas de RM, como a imagem ponderada em difusão (IPD) e a imagem por tensor de difusão (ITD), permitem obter índices que quantificam o movimento das moléculas de água e a direção preferencial da difusão, revelando alterações na integridade dos tecidos e na conectividade neuronal. Essas técnicas podem servir como biomarcadores potenciais para a doença de Parkinson e outras síndromes parkinsonianas, fornecendo informações sobre a neuropatologia, os mecanismos de neurodegeneração e a evolução da doença. Considerações finais: A difusão por ressonância magnética (RM) tem sido amplamente utilizada para estudar doenças neurodegenerativas, devido à sua capacidade de revelar alterações microestruturais no tecido cerebral. Esta técnica tem se destacado no diagnóstico diferencial entre a doença de Parkinson e o parkinsonismo atípico, mas ainda são necessários mais estudos para permitir um diagnóstico precoce da doença de Parkinson.
Curso
Biomedicina
Cidade
Juiz de Fora - Granjas Betânia
Data
30 de dezembro de 2023
Título
Diaganóstico do parkinson por exames de imagem
Autor
TOLEDO, Gabriely de Souza
Tipos de documento
Artigo cientifico (graduação)
Banca examinadora
José Michel de Lima Machado
Anna Marcella Neves Dias
Joyce Mara Costa da Silva