Este trabalho trata do direito da personalidade na reprodução assistida heteróloga e aborda direitos da personalidade bem como técnicas de reprodução. Questiona-se então se o indivíduo que foi concebido a partir da reprodução assistida heteróloga terá preservado seu direito em conhecer sua origem genética ou deve prevalecer o direito ao anonimato do doador do material genético? Tem-se a hipótese de não dever existir parentesco entre o pai biológico e o filho nascido da inseminação heteróloga. A paternidade se estabelece segundo outras bases, devendo prevalecer a afetividade, sendo este o verdadeiro vínculo familiar. O objetivo é analisar os direitos de personalidade de indivíduos gerados através da reprodução heteróloga. Para responder ao questionamento e alcançar os objetivos propostos deste trabalho, será feita uma pesquisa exploratória e descritiva na literatura, utilizando as bases de dados Acadêmico e Spell, de obras publicadas no período entre 2010 e 2017, com exceção de legislações específicas. Conclui-se que a reprodução assistida heteróloga requer uma análise constitucional, pois que desperta muitas dúvidas a respeito tanto de seu procedimento, quanto dos direitos fundamentais dos envolvidos no processo do tratamento para fertilidade.
Curso
Direito
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2017
Título
Direito da personalidade na reprodução assistida heteróloga