Resumo
Analisar o papel do enfermeiro no enfrentamento da violência obstétrica, durante as consultas de pré-natal, no contexto da Atenção Primária à Saúde. Método: revisão integrativa, realizada de 2018-2023, nas plataformas Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), U.S National Library of Medicine (PubMed), EBSCO Information Services (EBSCOhost) e na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Periódicos (CAPES periódicos), tendo como questão norteadora, construída pela estratégia PICo: “qual o papel do enfermeiro no enfrentamento da violência obstétrica, durante as consultas de pré-natal, no contexto da Atenção Primária à Saúde?” Resultados: realizou-se a leitura completa de 13 artigos, sendo incluídos cinco, que contemplaram o objetivo. Diante desses resultados, foram elaboradas quatro categorias, sendo elas: Desafios e estratégias para eficácia do pré-natal na prevenção de práticas intervencionistas, pré-natal como estratégia de humanização e empoderamento da gestante sobre seu período gestacional e parto, ações do enfermeiro no enfrentamento à violência obstétrica e contribuições da educação em saúde para as gestantes. Conclusão: a violência obstétrica é uma problemática de saúde pública de grande relevância. Logo, as ações do enfermeiro, durante as consultas de pré-natal, são imprescindíveis para garantir o vínculo, a autonomia e o empoderamento da mulher durante a gestação e parto. O plano de parto é a ferramenta que promove a compreensão dos medos e necessidades da gestante, tornando-a protagonista. Além disso, é necessário fomentar, continuamente, políticas públicas para construir e divulgar o tema, esclarecer e implementar o Programa Nacional de Humanização do Pré-natal, Parto e Puerpério e prevenir práticas intervencionistas.