O presente estudo investiga os impactos da desigualdade nas relações entre estruturas sociais e saúde mental, destacando como fatores históricos e socioeconômicos contribuem para a vulnerabilidade psíquica de populações marginalizadas. A pesquisa revela que legados como colonialismo e escravidão geram condições adversas, como insegurança alimentar e acesso limitado a educação e serviços de saúde, que afetam o bem-estar mental. O estudo também aborda as demandas sociais decorrentes da pobreza, que intensificam a exclusão e o estigma associados à saúde mental. O papel do psicólogo social é enfatizado, pois esses profissionais podem implementar intervenções coletivas que abordem as causas sociais dos problemas mentais, fortalecendo redes de apoio e promovendo conscientização. Por fim, o trabalho destaca a importância de políticas públicas que promovam a equidade e integrem ações de saúde mental em diversos contextos sociais, visando mitigar os efeitos da desigualdade. Assim, o artigo busca ampliar a compreensão das interconexões entre desigualdade social e saúde mental, refletindo sobre a construção de uma sociedade mais justa e saudável.
Curso
Psicologia
Cidade
Ubá
Data
30 de dezembro de 2024
Título
Impactos da desigualdade: as relações entre as estruturas sociais e saúde mental