Índice de depressão em acadêmicos de medicina de uma instituição particular de Minas Gerais

Resumo

Introdução: O perfil dos pacientes com o Vírus da Imunodeficiência Humana sofreu transformações nos últimos anos com propensão a interiorização, heterossexualização, feminização e pauperização. O Brasil distribui gratuitamente os medicamentos antirretrovirais garantindo o tratamento desses pacientes. Objetivo: analisar o perfil epidemiológico de indivíduos com Vírus da Imunodeficiência Humana, usuários da Unidade Dispensadora de Medicamentos do município de Juiz de Fora. Métodos: estudo observacional retrospectivo, descritivo e analítico. Amostra contendo 4.078 indivíduos, com dados coletados no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos da Unidade Dispensadora de Medicamentos localizada no Serviço de Assistência Especializada de Juiz de Fora – MG, do ano de 2010 a 2019. Resultados: Dos 2.405 pacientes, 295 encontravam-se em abandono e 2.110 ativos no sistema. A menor incidência de pacientes ativos foi em 2010 e a maior em 2018. Quanto a evasão do tratamento, 2015 teve o maior número (54 casos), contraposto com 2010 que teve a menor taxa (13 casos). O sexo predominante na pesquisa foi o masculino (70,2%); a faixa etária prevalente foi de 20 a 40 anos (60,2%). Em relação ao perfil dos pacientes que abandonaram o programa de tratamento, o sexo masculino foi proeminente (59,7%), assim como a faixa etária de 20 a 40 anos (57,0%). Conclusão: Os achados ratificam o aumento da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana no Brasil, assim como o perfil do paciente que é do sexo masculino, adulto jovem e heterossexual. Destaca-se também que houve um aumento na população acima de 60 anos infectada com o vírus.