O presente trabalho tem como objetivo analisar que tipos de subjetividades são construídas pela escola que se propõe democrática, mas se constitui de forma burocrática. A sociedade atual precisa assegurar o funcionamento de instituições que conscientizem os cidadãos dos benefícios e dos riscos do sistema político e societário que estão vivendo ou pretendem viver. Assim se dá a importância estratégica da escola, que tem como função primordial formar os futuros cidadãos de uma nação Desta forma, defende-se a escola pública de qualidade, e que tenha em seu caráter institucional a horizontalidade do ensino-aprendizagem e de diretrizes voltadas para promover a cidadania. É preciso que cada criança não somente “aprenda” e agregue valores democráticos; é preciso que ela construa, durante o período de socialização escolar, a consciência de si e dos outros atores, que internalize procedimentos e interações baseados nos princípios da igualdade, do respeito mútuo, da liberdade e da solidariedade e outros valores que garantam o convívio pacifico entre os cidadãos. Ao esclarecer que tipo de subjetividade a instituição escolar pública atual está ajudando a formar, obtivemos dados para verificar como se estabelecem as relações entre os atores implicados e o social, os possíveis sofrimentos que poderão advir ocasionando algum tipo de comprometimento psíquico em decorrência dessas relações. Assim, a partir de uma literatura pertinente ao assunto, iremos compreender e identificar, a partir dos autores pesquisados, quais seriam os dispositivos ideológicos e coletivos e de que forma incidem na construção subjetiva na escola.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2013
Título
Instituição escolar e a subjetividade: a construção do sujeito no enfoque democrático e burocrático.