Intercorrências no uso da máscara facial de proteção contra SARS-COV-2 na atividade aeróbia de corrida: possível alteração na saturação do sangue – revisão sistemática

Resumo

Devido à pandemia do coronavírus 2019 (COVID-19), é indicado o uso de máscaras faciais para mitigar o risco de transmissão. O uso de máscara facial durante o exercício aeróbio pode ter o potencial de aumentar a dispneia e piorar os parâmetros cardiopulmonares durante o exercício. O exercício físico é recomendado como forma de prevenção de doenças cardio respiratórias devendo ser praticado por 30 minutos, cinco vezes por semana. Baseado nos estudos propostos foi investigado a hipótese de que o uso de máscaras faciais possa afetar a sensação de dispneia e saturação de oxigênio arterial durante o exercício aeróbio. O objetivo desse estudo foi investigar através de uma revisão sistemática a segurança do uso de máscaras faciais durante exercício aeróbio de corrida e a possível influência na saturação de oxigênio durante a atividade. A pesquisa foi realizada pela seleção de artigos sobre o referido tema, sendo uma revisão sistemática. Foi realizada uma busca por artigos científicos publicados em periódicos disponível com limitação temporal de um ano anos. As bases de dados utilizadas foram Scielo e PubMed. Os termos utilizados na busca foram: “face mask AND exercise” e “máscara facial AND exercício”, termos esses, norteadores do objeto da pesquisa. Uso da máscara facial (FFP2) apresentam taxas mais elevadas de dispneia, porém a sua utilização não apresenta impacto relevante na troca gasosa. O uso da máscara pode ser considerado segura na prática de exercícios aeróbios. Com base nos achados dos estudos analisados e compilados no presente estudo o uso da máscara facial ou respiradores FFP2 e KN95 não apresentaram alterações fisiológicas, metabólicas e no desempenho dos participantes das pesquisas.