Resumo
Introdução: A pandemia da nova corona vírus teve início em 2019 e se tornou o
problema de saúde pública mais impactante da atualidade. Algumas mudanças no perfil
das intoxicações foram observadas, diante da desinformação que no início da pandemia
assolava a população mundial. Objetivo: Relatar sobre a ocorrência de intoxicação por
diversas causas, em estados Brasileiros antes e durante a pandemia. Métodos: Tratouse
de um estudo transversal, retrospectivo de caráter ecológico, a partir de dados
coletados no TABNET/DATASUS referente a intoxicações exógenas nos estados
Brasileiros, nos anos de 2019 e 2020. Após coletados os dados foram organizados em
gráficos, tabelas, faixa etária prevalência por ano. Levou em consideração a população
média retirada pelo IBGE. das regiões Sul, Sudeste, Centro oeste, Norte e Nordeste.
Resultados e Discussão: Destacou-se o ano de 2019 como de maior prevalência para
a maioria dos agentes em todas as regiões, exceto por produtos químicos e metais. Os
medicamentos foram os agentes mais associados aos casos de toxicoses em ambos os
anos analisados. Na análise por faixa etária, crianças de 1 a 9 anos e adultos de 20 a 39
anos foram os mais acometidos nos dois anos analisados. Sugere-se que houve
subnotificações na divulgação dos casos de intoxicações, diante do isolamento social,
suspensão de aulas presenciais em todo País, associado ao medo de contaminação e
as super lotações dos estabelecimentos de saúde, afastaram a população dos mesmos.
Diante deste quadro a internet se tornou uma aliada, na busca por informações,
