Resumo
Introdução: As neoplasias intracranianas são raras, exceto em humanos, cães e gatos devido ao aumento da expectativa de vida. Elas surgem geralmente em animais mais velhos, sendo classificadas pela localização e origem. Meningiomas são os tumores mais comuns, seguidos de astrocitomas e linfomas. A classificação humana de tumores, baseada em graus de malignidade, é usada para prognósticos e tratamentos, com tumores de grau I sendo menos agressivos e de grau IV os mais malignos e fatais. Objetivo: Revisar as principais neoplasias intracranianas em animais domésticos e os possíveis métodos de diagnósticos e tratamentos. Métodos: Esta pesquisa foi um estudo de revisão bibliográfica e análise crítica de trabalhos pesquisados eletronicamente por meio do banco de dados Pubmed, Google acadêmico, livros e dissertações. Foram selecionados trabalhos da literatura médica inglesa e portuguesa, publicados no período de 1998 a 2024. Revisão de Literatura Os tumores intracranianos primários em cães e gatos afetam animais mais velhos e causam compressão ou invasão do cérebro, resultando em sintomas como crises epilépticas (o sintoma mais comum), depressão, mudanças comportamentais e déficits neurológicos. O diagnóstico é feito principalmente por ressonância magnética e tomografia, com a biópsia com histopatológico sendo o método definitivo. Os tipos principais de tumores incluem os meningiomas, astrocitomas e oligodendrogliomas, tumores de plexo coroide e ependimomas. O tratamento envolve ressecção cirúrgica, radioterapia, quimioterapia, tratamentos paliativos e experimentais, dependendo da localização e do tipo tumoral. Considerações finais: As neoplasias intracranianas mais comuns são diagnosticadas por imagem (ressonância ou tomografia) e confirmadas por biópsia. O tratamento inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou cuidados paliativos, conforme o tipo e localização do tumor.