A Reforma Psiquiátrica trouxe propostas para a construção de uma rede de serviços substitutivos para o atendimento ao portador de transtorno mental que, subsidiados por políticas de desinstitucionalização que culminaram na saída destes indivíduos de internações de longa permanência em instituições psiquiátricas para o retorno ao convívio familiar ou para as residências terapêuticas, com consequente reinserção na sociedade. O presente estudo tem como objetivo analisar o conhecimento e a conduta dos Enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) frente à assistência ao portador de sofrimento mental, bem como conhecer os desafios enfrentados pelos mesmos. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa descritiva, realizada com 26 Enfermeiros que atuam nas 23 ESF do município de Barbacena, Minas Gerais. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário estruturado durante o segundo trimestre de 2014, onde foi utilizada a metodologia de análise de conteúdo para discussão da pesquisa, sendo dividida em duas categorias: Abordagem dos Enfermeiros ao portador de transtorno mental na Unidade Básica de Saúde e Capacitação dos Enfermeiros na UBS. Concluiu-se que a maioria dos Enfermeiros participantes do estudo não se sente preparada e/ou capacitada para atender às necessidades específicas do portador de transtorno mental na UBS. O estudo ainda aponta que o portador de transtorno mental e seus familiares não são atendidos em todas as suas necessidades na atenção básica, tornando-se necessário que o Enfermeiro aprimore seus conhecimentos para desenvolver atividades e cuidados na atenção primária com abordagem em saúde mental.
Curso
Enfermagem
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2014
Título
O enfermeiro da estratégia saúde da família frente ao paciente portador de transtorno mental
Autor
FERNANDES, Patrícia Ferreira; CARVALHO, Silvania Maria de; OLIVEIRA, Vanessa Viol de