O papel do nutricionista nos cuidados paliativos com pacientes oncológicos

Resumo

Introdução: As neoplasias também conhecidas como Câncer tem se tornado um problema de saúde pública. Nos últimos anos o nível de mortalidade cresceu de forma alarmante e o tratamento eficaz associado aos cuidados paliativos torna-se fundamental para manutenção da qualidade de vida do paciente na terminalidade. Os Cuidados Paliativos (CP) são uma abordagem aplicada pela equipe multidisciplinar em saúde. A qualidade de vida depende de alguns fatores como a nutrição adequada, comunicação, escuta terapêutica e atendimento humanizado em cada fase do processo da terapia. Objetivos: Abordar o papel do nutricionista no acolhimento familiar e na qualidade de vida frente aos cuidados paliativos, em especial de pacientes oncológicos. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão bibliográfica do período de 2002 a 2023, pesquisados eletronicamente por meio dos bancos de dados SciELO, BVS-Bireme, PubMed e sites governamentais. Foram utilizados os seguintes descritores “cuidados paliativos”, “oncologia integrativa”, “qualidade de vida”, “terapia nutricional”, “assistência familiar”. Revisão de literatura: Os CP têm como finalidade tratar o paciente e seus familiares como um todo. A cada ano os casos de câncer vêm aumentando. O câncer adoece o paciente e modifica a rotina de todos os familiares, por esse motivo o acolhimento e a escuta ativa da equipe multiprofissional é de suma importância. A alimentação é um dos fatores responsável por contribuir no equilíbrio nutricional do organismo é a ligação entre o ser humano e o meio o qual está inserido é o reflexo de suas emoções. Logo, pacientes em CP, reduzem a ingestão dos alimentos em consequência da doença, negam consumir as refeições resultando no quadro de desnutrição. O profissional nutricionista inserido nos CP é encarregado de manter, recuperar a saúde nutricional dos pacientes oncológicos levando em consideração a autonomia e bem-estar do doente e familiar. A terapêutica dos CP pode ser aplicada em domicílio e cabe à equipe hospitalar avaliar cada paciente em sua totalidade para que o mesmo receba o tratamento em sua residência. Considerações finais: O papel do nutricionista nos CP não abrange apenas o controle da alimentação, mas o cuidado com as emoções, a escuta, o bem-estar dos doentes e seus familiares. Todos esses fatores associados são primordiais para manutenção da qualidade de vida na terminalidade.