O aprisionamento aparece, ao longo da história da humanidade, como uma das mais corriqueiras formas de o Estado exercer a violência institucionalizada. Retirar do outro a possibilidade de ir e vire uma prática utilizada contra aqueles que se mostraram incapazes de viver na sociedade por qualquer motivo apresentado que, via de regra, transgrediam um costume estabelecido ou um preceito. Tratava-se, desde sempre, de um controle sobre os corpos, tornando-os dóceis para o controle e para o aprisionamento. Com o passar do tempo, as prisões foram se enchendo, principalmente por pessoas que ocupam um lugar marginal na sociedade e é por isto que se afirma que o aparato prisional foi feito para conter as chamadas “classes sociais perigosas”. A partir de tal concepção, entra em questão os Direitos Humanos que, independente das condições, questionam as formas pelas quais são tratadas as pessoas, ainda que em situação de punição de um crime. Para buscar uma melhor compreensão da problemática do aprisionamento e do controle dos corpos, este trabalho faz um percurso histórico e filosófico a fim de elucidar a questão. O principal objetivo é compreender as relações entre a Psicologia e o Sistema Prisional, a fim de melhor atuar no mundo humano.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
10 de dezembro de 2014
Título
O sistema prisional e suas formas de destituição do sujeito