Resumo
A placentite em éguas é uma inflamação da placenta, órgão vital para o crescimento fetal intrauterino, sendo ela responsável pela nutrição, remoção dos resíduos e excretas, respiração e pelas proteções biológica e mecânica do feto. Ela também é responsável pela síntese e secreção de hormônios, produção de enzimas, fatores de crescimento, proteínas e carboidratos que são essenciais para que a gestação seja mantida com sucesso e resulte em um potro hígido. Objetivo: Revisar sobre a placentite e a importância da avaliação da placenta durante a gestação e no pós-parto para precisão da saúde neonatal. Métodos: O presente trabalho se referiu a uma revisão bibliográfica e análise de trabalhos pesquisados eletronicamente por meio de banco de dados da internet. Revisão de literatura: A placentite é uma importante causa de aborto, enfermidades neonatais e baixos índices de concepção nos próximos acasalamentos. É dividida em quatro tipos, tomandose como base as lesões apresentadas e a patogenia: a mucoide focal, a difusa, a multifocal e a ascendente. Os sinais clínicos mais comuns são: o desenvolvimento precoce do úbere, galactorreia e possível surgimento de secreção vaginal muco-purulenta. O diagnóstico definitivo de placentite é realizado mediante o exame macroscópico da placenta, cultura bacteriológica e exame histopatológico do alantocórion e do feto abortado. Outra ferramenta que pode ser usada é a ultrassonografia transabdominal e transretal, que permite a visualização de anormalidades presentes na placenta, do fluido uterino, do cordão umbilical e do feto ainda durante a gestação. A mensuração da concentração dos hormônios envolvidos na gestação também pode ser usada como método diagnóstico para disfunções da placenta. Os métodos de
tratamento para esta doença ainda são pouco definidos, o propósito é combater a infecção, controlar a atividade do miométrio e diminuir a inflamação. Considerações finais: O quadro de placentite não detectado, pode levar à hipóxia fetal, à falta de progesterona, ou qualquer outro hormônio ou nutriente fundamental durante a gestação. Por ser um órgão complexo e com diversas funções, este deve ser monitorado, com finalidade de manutenção da saúde gestacional e produção de neonato saudável.