Resumo
Os comprimidos são a forma farmacêutica mais popular e comercializada no mundo, devido, principalmente, à facilidade de administração e ao baixo custo. A partição de comprimidos nada mais é que sua divisão física, que pode originalizar em duas ou mais frações. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo conhecer as normas sanitárias regulamentadoras da partição de comprimidos e o que os estudos apresentam sobre o tema, bem como averiguar, com base na literatura, as vantagens e desvantagens da partição de medicamentos. Métodos: Para tanto, buscou-se o estudo com base na pesquisa exploratória qualitativa, particularizada na revisão bibliográfica. Revisão da Literatura: Os comprimidos são preparações sólidas de dose única, destinados à administração oral e bucal, e visa o carregamento de princípios ativos em doses precisas sendo liberados no organismo. Diversos fatores levam à escolha de partir o comprimido durante o tratamento: nem sempre as doses prescritas estão disponíveis no mercado; a flexibilização de dose; a facilidade de deglutição; reduzir gastos no tratamento. A divisão dos comprimidos pode ser realizada pelo próprio paciente em casa, a qual pode ser efetuada com as mãos e dedos ou, com auxílio de cortadores de comprimidos e facas de uso doméstico, mas existem desvantagens em se praticar tal ato, dentre elas está a dificuldade de partição, a desigualdade de tamanho e peso entre as partes divididas, variação de dose (tornando-a maior ou menor do que o necessário), a perda do fármaco (diversos e pequenos fragmentos gerados na partição não podem ser recuperados), e o risco de contaminação de outras pessoas. Tudo isso pode alterar o resultado terapêutico, dificultando a determinação da resposta ao tratamento. Considerações Finais: É necessário que os órgãos que regulamentam a Saúde proponham uma conduta médica e terapêutica padronizada, na tentativa de evitar erros de medicação decorrentes da subdivisão de comprimidos.