Resumo
A prescrição médica é o ponto de partida para a correta utilização do medicamento, sendo um instrumento de comunicação entre prescritor, paciente e dispensador. As falhas na emissão da mesma pode acarretar a ineficácia do tratamento, visto que a ausência de dados ou ilegibilidade concorrem para equívocos, tanto por parte do paciente quanto da dispensação. O cumprimento da legislação e a introdução de prescrições eletrônicas visam minimizar possíveis erros e garantir o bem estar da população. Objetivo: Avaliar a qualidade das prescrições médicas de substâncias de controle especial – B1 em uma Drogaria no município de Juiz de Fora. Métodos: Analisou-se 177 prescrições, no período de Janeiro a Novembro de 2020, com os dados divididos em dois grupos: Da emissão, Da dispensação, sendo estes subdivididos em tópicos. Baseada no estudo documental, a abordagem quantitativa enfatizou os indicadores numéricos e percentuais dos dados. Resultados: Foram evidenciados: inexistência de data de emissão (29,94%), dados incompletos do paciente (100,0%), preenchimento incorreto do receituário – dose (11,3%), posologia (3,95%), quantidade e forma farmacêutica (57,6%); identificação do comprador (18,08%), identificação do dispensador (0.56%), inexistência de quantidade dispensada (35,59%) e lote (11,86%), apresentação (76,84%), descrição do fabricante do medicamento dispensado (76,84%).Conclusão: A avaliação dos receituários médicos tipo B1, demonstrou erros consideráveis, enfatizando o descumprimento de parte das exigências legais pelos profissionais envolvidos, podendo, com isso, comprometer a eficácia do tratamento proposto. A coesão de tais profissionais tendem a minimizar os efeitos negativos dessa situação.