Introdução: A disfunção sexual feminina afeta 40%-45% das mulheres em idade reprodutiva no mundo e causa impactos negativos na qualidade de vida. Definida por disfunções nas fases de desejo, excitação, orgasmo ou presença de dor na relação sexual, pode advir de problemas psicológicos, biológicos ou sociais. Objetivo: Avaliar a prevalência da DSF, investigar aspectos sociais e clínicos que podem estar possivelmente associados com DSF em jovens universitárias de 18 a 26 anos e ainda estimar o nível de conhecimento das mulheres em relação a fisioterapia pélvica. Metodologia: Realizou-se um estudo transversal envolvendo 99 mulheres, estudantes, heterossexuais, sexualmente ativas. Foi enviado um questionário eletrônico referente a aspectos sociais e clínicos, sobre a área da fisioterapia pélvica e também o questionário Female Sexual Function Index. Resultados: A prevalência de DSF foi de 97%, a dor foi o domínio mais afetado. Percebeu-se associação entre contracepção e DSF, 71,9% das mulheres utilizavam o método anticoncepcional. Sobre estresse e grau de felicidade no relacionamento, foi encontrada significância estatística com presença de disfunção sexual entre todas aquelas que consideraram ter um relacionamento muito feliz (45,8%) e disseram que o estresse afetou quase nunca sua vida sexual (53,1%). Apenas 14,58% das mulheres com DSF realizaram tratamento de fisioterapia pélvica e 24% não conheciam a área. Conclusão: A DSF mostrou-se altamente prevalente entre as universitárias, sendo associada ao uso de contraceptivo, grau de felicidade e estresse. Quanto à fisioterapia pélvica, foi identificado que ainda existe a necessidade de maior divulgação e abordagens preventivas específicas direcionadas ao público.
Curso
Fisioterapia
Cidade
Ubá
Data
30 de dezembro de 2021
Título
Prevalência de disfunção sexual em jovens universitárias e fatores associados
Autor
TOLEDO, Letícia Liberato de Mello; MATEUS, Luciana da Silva
Tipos de documento
Artigo cientifico (graduação)
Banca examinadora
Não consta banca examinadora.
Orientador
Priscila Almeida Barbosa; Geovane Elias Guidini Lima