O presente trabalho consiste em uma revisão bibliográfica que possui como objetivo propor, através de um diálogo entre os autores Byung-Chul Han e Albert Camus, a aceitação do absurdo como uma possível forma de enfrentamento dos adoecimentos psíquicos da contemporaneidade. Partindo da obra Sociedade do cansaço, buscou-se estabelecer um diagnóstico da sociedade atual e uma compreensão alternativa das psicopatologias pelas quais seus membros são acometidos, mais especificamente, a depressão e a síndrome de burnout. Frente a tais considerações, a aceitação do absurdo por meio da revolta, discutida na filosofia camusiana, foi postulada como um meio capaz de proporcionar ao homem o enfrentamento de seus sofrimentos. Através das discussões realizadas no trabalho, concluiu-se que a revolta possibilita ao homem uma nova compreensão da vida e de sua condição, através da qual o mesmo torna-se capaz de experienciar a felicidade e o prazer apesar de sua condição absurda e dos atravessamentos da sociedade contemporânea.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2024
Título
Psicopatologias da contemporaneidade: uma perspectiva absurdista