Resumo
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa e progressiva do Sistema Nervoso Central (SNC) caracterizada pela perda neuronal de células dopaminérgicas da porção compacta da substância negra do mesencéfalo, onde ocorre uma disfunção da via nigroestriatal, com diminuição da concentração de dopamina ao nível dos receptores dopaminérgicos situados no corpo estriado, que em indivíduos com esta patologia, causa fadiga muscular, tremores progressivos, rigidez articular, bradicinesia e alterações posturais, o que interfere diretamente na performance funcional e independência. Diante disto, a Fisioterapia Aquática é um método de reabilitação, usada para manter a saúde e melhorara qualidade de vida desses indivíduos. Objetivo: Verificar por meio da revisão de literatura os efeitos da Fisioterapia Aquática em indivíduos portadores da Doença de Parkinson. Metodologia: Foram realizadas buscas nas bases de dados do Scientific Eletronic Livrary Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na limitação temporal de 2006 a 2016, sendo encontrados 40 artigos. Os Descritores em Ciências da Saúde (DECS), utilizados foram: Doença de Parkinson; Hidroterapia e Fisioterapia. Resultados: Após leitura dos artigos observou-se que a hidroterapia obtém resultados satisfátorios sobre equilíbrio, flexibilidade, variáveis metabólicas e neuromotoras de pacientes com Doença de Parkinson, além disto, apresenta resultados satisfatórios para melhora de Amplitude de Movimento (ADM) e no grau de força muscular melhorando os escores de aspectos físicos, estado geral de saúde e saúde mental minimizando os sintomas e retardando a progressão dos mesmos, auxiliando com efeito significativo na qualidade de vida dos indivíduos. Conclusão: A Fisioterapia Aquática é benéfica no tratamento da Doença de Parkinson, causando nos indivíduos portadores desta patologia, melhora do equilíbrio, flexibilidade e ganho de força muscular, contribuindo significativamente na qualidade de vida.