Relação do comportamento alimentar com o estresse e ansiedade de jovens estudantes de ensino superior

Resumo

Introdução: Atualmente o estresse e a ansiedade são considerados um problema mundial e estes estão associados tanto com o aumento quanto com a diminuição da ingestão alimentar, e por isto, podem levar a alterações do comportamento alimentar. Objetivo: Analisar como o estresse e a ansiedade estão relacionados no comportamento alimentar dos jovens de uma instituição de ensino superior privada de Barbacena. Metodologia: Foi realizado pesquisa transversal on-line por meio de aplicação do Questionário Holandês de Comportamento Alimentar (QCHA), da Escala de Percepção de Estresse-10 (EPS-10) e da Escala HAD - Avaliação do Nível de Ansiedade e Depressão, e coleta de dados para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Estes dados foram utilizados para investigar se as possíveis alterações do estado nutricional têm relação com o comportamento alimentar, com o estresse e ansiedade. Resultados: Foi observado que 73,3% dos participantes eram do sexo feminino. De acordo com o EPS-10 e com a HAD as mulheres são consideradas mais ansiosas e mais estressadas do que os homens. Outro ponto observado é que quem tem maiores restrições alimentares pelo QHCA tem maior peso e maior IMC. Observou-se ainda que, quanto mais estressado pela EPS-10 ou ansioso pela HAD, maior é a ingestão alimentar motivada pelas emoções (ingestão emocional do QHCA). Conclusão: Após a realização dessa pesquisa conclui-se que o estresse e a ansiedade estão relacionados com o comportamento alimentar no público analisado. Isto possivelmente se deve aos indivíduos terem comportamentos alimentares de modo descontrolado a fim de satisfazer e aliviar suas emoções.