Os aparelhos de raio X móvel são utilizados em pacientes que não podem ser transportados para a sala própria de realização do exame. Outros pacientes e profissionais da saúde são expostos aos raios ionizantes e estão sujeitos aos danos iminentes da radiação. Entretanto, a legislação trabalhista não acolhe esses trabalhadores na medida que não possuem o direito ao recebimento do adicional de periculosidade. Objetivo: relatar o mecanismo de ação dos raios ionizantes emitidos pelos aparelhos de raios X móvel e seus reflexos na seara trabalhista relativa aos profissionais da saúde Métodos: Esta pesquisa referiu-se a um estudo de revisão de literatura fundamentada em artigos publicados, bem como a Legislação Pátria e jurisprudência do Superior Tribunal do Trabalho Revisão de literatura: Foi apresentado de forma detalhada o funcionamento e a aplicação dos aparelhos de raios X tradicionais, ou seja, aqueles que são utilizados em salas próprias, e os móveis, utilizados em pacientes impossibilitados de serem transportados, O o mecanismo de ação com os efeitos toxicológicos dos raios ionizantes nos profissionais da saúde e a aplicação da legislação trabalhista a esses profissionais expostos à doses diárias emitidas pelos aparelhos de raio X móvel, que atualmente não são acolhidos pela Lei, uma vez que não mais possuem direito ao recebimento do adicional de periculosidade Considerações finais: Foi constatado que os profissionais da saúde expostos aos raios ionizantes emitidos pelos aparelhos de raio X móvel, independente da dose, estão sujeitos aos efeitos toxicológicos ocasionados pelos mesmos, contudo, a legislação pátria atual, não mais garante a esses trabalhadores o adicional de periculosidade.
Curso
Farmácia
Cidade
Juiz de Fora - Granjas Betânia
Data
30 de dezembro de 2020
Título
Riscos toxicológicos do aparelho de raio x móvel e seus reflexos na seara trabalhista